segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Por que escrever?!

Escrevo sobre o que me emociona, ah! também escrevo sobre o que me enraivece ou o que eu gostaria de entender.
Gosto de escrever sobre canções que me tocam, sobre livros... Adoro livros!
Vejo o mundo sob o prisma da cultura - política, tecnologia, é tudo o mesmo universo.
Tenho me dado o direito de opinar sobre o que desconheço, por que não?
Creio no poder das histórias. Mas por princípio, duvido das boas intenções de alguns poderosos - governos, escolas, igrejas, partidos, mídia... Por vezes só acredito vendo.
"Provocar, estimular o debate e, frequentemente, a confusão - esse é o meu papel e o meu prazer".

sábado, 1 de outubro de 2011

Diga NÃO!

Quando as pessoas falam, é preciso escutá-las, mesmo que falem bobagem, pois é aí que você pode tornar-se melhor que elas.
Diga NÃO a gente que não pensa antes de tascar seus comentários idiotas!

... Conversando em aula: "daonde! dar R$ 700,00 para assistir um show do João Gilberto?!dar dinheiro para assistir um velho maniático, que nem tem a mesma potência vocal que tinha antigamente!" (PRECONCEITO)
... Conversa de 2 estudantes UNIVERSITÁRIOS: -"Fulana" tá depressiva!... - Depressiva?!que idiotice!Depressão é falta de trabalho, falta do que fazer." (FALTA DE INFORMAÇÃO)
... Conversa de 2 dois colegas em ambiente de trabalho: - Você é a favor da descriminalização da maconha?... - Sou a favor de matar todos os usuários! (IGNORÂNCIA)
... "Esse professor é péssimo!Que aula idiota!"... (detalhe: a aluna em questão "assistiu" toda aula de costas para o professor, rindo e falando bobagem) (DESRESPEITO)
... PROFESSOR: "esse é um site para você se aproximar das decisões do Congresso Nacional que afetam diretamente a sua vida", ALUNO (Universitário): "Professor, por que só aparecem os deputados federais e senadores? onde estão os deputados estaduais?" (ESSE É FORA DA CASINHA!É CONGRESSO NACIONAL TCHÊ!)

Diga NÃO ao preconceito, à falta de informação, à ignorância, desrespeito, arrogância, machismo etc e tal.

domingo, 4 de setembro de 2011

Tenho que casar?! Tenho que ser mãe?! Preciso mesmo de um homem pra chamar de meu?! Onde está a felicidade?! Por que a ansiedade?! O que me faz sonhar?! Quando me olho no espelho, o que vejo?! O que é minha culpa?! Virei eterna reclamona?! Sei lidar com as críticas?! A quem estou tentando agradar?! Tô no curso certo?! O que quero pra mim?! Tô feliz?! Não tô, por quê?! Por que estar sozinha?ficar sozinha?chorar sozinha?! Pra que (por que) terapia?! O que me basta?! Cadê Deus?! Cadê eu?! Cadê os amigos?! Cadê a velha Rita?!Cadê tudo?!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O aprendizado é simples: quem não me procura, é por que não sente a minha falta. E quem não sente a minha falta, não me ama.
A velha máxima de que, o destino até pode determinar quem entra nas nossas vidas, mas é a gente que decide quem vai ficar nela.
Às vezes escolho mal, faz parte...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Militares, nunca mais!

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos partidos políticos sérios, honestos e progressistas. Cresce o grupo que não quer mais ver MILITARES NO PODER, pelas razões abaixo:
"Militar no poder, nunca mais. ELES "só fizeram lambanças":

- Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.

Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora. Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Pro-Álcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial. Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa. Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.

Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça. Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPU), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades. Baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas. Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Inventaram um tal de FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões. Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever , aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho , pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares: Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.

Criaram a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM. Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.

Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguinte, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram. Graças a Deus! Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no poder, nunca mais"!!! salvo os domesticados.

Autor desconhecido

domingo, 14 de agosto de 2011



"O amor se dobra para não se romper."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"Há um jeito de ser bom de novo"

Há uns 4 anos atrás peguei emprestado com uma amiga um livro que na época muita gente falava.


Iniciei a leitura inúmeras vezes, estranhamente nunca consegui chegar a metade do livro.

Mas, mais uma vez, resolvi iniciar a leitura.

O livro começa com uma frase muito simples, ao mesmo tempo que, muito forte: "Há um jeito de ser bom de novo."

Essa frase significa muito pra mim, no entanto, somente eu e Deus sabemos o quanto.

"Foi há muito tempo, mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar." (Livro: O caçador de pipas)

Estou lendo o livro tranquilamente, sem pressa, capítulo por capítulo, o legal disso tudo é que é uma leitura cheia de imaginação, eu imagino cada cena, cada história contada.

O romance "O caçador de pipas" fala de amizade, lealdade, medo, traição.

Ouvi dizer que ilustra os caminhos vividos por quem descobre, mesmo que anos mais tarde, que a consciência só conquista a paz quando nos permitimos encarar a verdade de frente, rabiscando um novo desfecho para a nossa história.

Aos poucos tento escrever uma nova história, não posso esquecer o passado, no entanto, posso viver o presente fazendo valer a frase que inicia esse post: "Há um jeito de ser bom de novo."

E eu tô tentando.


"... se chegarmos a raiva e a batalha, é o reflexo da ira de Deus. E, se chegarmos a paz e ao perdão, é o reflexo e o amor de Deus. Quem somos nós neste mundo complicado?"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Acorda J-U-V-E-N-T-U-D-E!

E isso é só "parte" da letra da música Rehab, grande sucesso de Amy Winehouse...

"They tried to make me go to rehab (tentaram me mandar pra reabilitação)

But I said 'no, no, no' (Eu disse "não, não, não")


Yes, I've been black, but when I come back (é, eu estive meio caída, mas quando eu voltar)


You'll know-know-know (vocês vão saber, saber, saber)


I ain't got the time (eu não tenho tempo)


And if my daddy thinks I'm fine (e mesmo meu pai, pensando que eu estou bem)


He's tried to make me go to rehab (ele tentou me mandar pra reabilitação)


But I won't go-go-go (mas eu não vou, vou, vou)"


Gente! Centenas e centenas de jovens "amam" essa porcaria de música, e pior, se espelham nessa gente sem noção! Quem mais quer morrer aos 27 anos?! Dá fama, não dá?! Às vezes me pergunto: "Será que a juventude ainda tem saída"???

sábado, 23 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do "Irmão"

Escrever sobre "Amigos" não é assim muito fácil ou simples.
Às vezes eles ultrapassam limites, falam demais,ou calam quando não deveriam.
Às vezes "somem", por obter muitas responsabilidades e compromissos, nem sempre estão presentes na nossa vida. Por vezes nos sentimos desamparados, sozinhos, esquecidos.
No entanto com esses pequenos desligamentos, seja emocional ou físico, Deus nos põe à prova, desfaz nossos maus pensamentos, nos puxa pra o que realmente importa. Com isso, percebemos o que é amor/ amizade e o quanto esses pensamentos são longe do "divino", totalmente normais, humanos, no entanto por vezes mesquinhos e tolos.
Amigos seguem muitas vezes caminhos diferentes dos nossos. E nós também seguimos caminhos diferentes deles.
Mas hoje não quero transpor em palavras a carência da presença dos meus amigos. Quero dizer apenas que os amo, que torço pelas suas conquistas, que vibro com suas vitórias, que me alegro com sua felicidade e choro quando não estão felizes.
Amizade é um pouco de dependência, a gente se sente "mimado". Amizade é um amor diferente, um amor que transforma, um amor que transpõe distâncias.
Peço desculpas pelas minhas ausências, pelas vezes que pareci intolerante, intransigente e cheia de cobranças.
Agradeço aos amigos que surgiram sem formatos padronizados, sem valores catados ao vento, amigos que constroem, abraçam, acalentam e oferecem de fato seu ombro amigo e seu ouvido atento.
Obrigada pela solidão necessária, pelas gentilezas, pelo afeto, pelo mistério. É, pelo mistério!
Esse mistério que torna cada um dos amigos eternos.

domingo, 17 de julho de 2011

A tristeza permitida (Martha Medeiros)

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Amar é uma decisão

Toda família guarda seus segredos, amarga suas dores, tenta esconder seus fracassos e procura superar as dificuldades da convivência. Esforça-se para aparentar felicidade, ainda que tocando a vida entre os escombros de sonhos frustrados.


Não obstante, muitos são os lares cuja felicidade e cujo respeito estão presentes na mesa de cada dia. Apesar das diferenças entre os membros, estas famílias vivem banhadas pelas águas da alegria, e dormem tranquilas sob a brisa da paz. Qual o segredo, então?

A vida prazerosa é como um bolo caseiro. Não basta ter a receita e os ingredientes. O segredo está em saber usá-los. Se receitas bastassem, a vida seria uma grande doceria! Bem como, se fórmulas de felicidade conjugal e familiar funcionassem, a sociedade seria como um Éden sem Serpente.


No entanto, sobra veneno, e falta vida! Então, é preciso tomar algumas decisões.


A primeira delas é em relação ao amor. Amar é uma decisão. Somente isso possibilita a convivência entre pessoas diferentes, mas que tenham sonhos em comum. Eu decido amar, como também decido odiar. Outra decisão é a de perdoar. O perdão não é uma manifestação sobrenatural que invade o coração da gente de vez em quando. É a prática de uma decisão nossa, em nome da sobrevivência, da saúde emocional e espiritual. Quem decide perdoar torna-se mais tolerante, mais sensível às diferenças, mais humano.


Sou eu que decido perdoar ou que decido perpetuar a amargura e o ressentimento no coração.

Uma terceira decisão importante no contexto da família está ligada à nossa capacidade de servir, isto é, dispor a vida para o bem comum. É a disposição de ajudar o próximo, construir juntos, estimular, levantar a autoestima do outro, valorizá-lo naquilo que ele tiver de melhor. Tornar-se companheiro pleno e amigo verdadeiro é muito mais significativo do que ser apenas pai ou mãe, esposo ou esposa. Ser alguém ausente é ser destruidor de sonhos e esperanças.

No entanto, a mais importante das decisões é aquela que resolve colocar o Senhor no epicentro da família. Criada por Deus, a família não sobrevive sem o seu Criador. A decisão de trazê-lo de volta para a vida familiar será o retorno aos melhores dias.


Somente Ele inspira o amor, ensina a perdoar e capacita para o serviço solidário.


(Estevam Fernandes de Oliveira, conferencista internacional, Psicólogo, doutor em Ciências Sociais)


sábado, 2 de julho de 2011

A estatística da vida

O que não faz uma professora péssima?!hehehe... sofri, lutei, me matei estudando! Mas tô livre da Estatística!


Então usei um pouco de criatividade...


Se formos parar para pensar, em média vemos uma juventude que não está nem aí para os estudos, só querem viver o seu mundinho da moda, dando com freqüência a amostra de que vivemos num mundo onde as pessoas não dão a devida significância ao ensino.


As medidas de dispersão atingem a todos, dado que a probabilidade de termos jovens que não cometem erro tipo I ou até mesmo tipo II acaba sendo hoje em dia, apenas uma variável discreta.


Há, pelo Governo, a definição do problema, no entanto, o que atinge nossos jovens é a falta de confiança. Temos uma esperança matemática de que a amplitude de nossos problemas seja uma hipótese nula, onde a estatística atingirá a população jovem que se desviou no caminho.


Mas isso tudo não é a h-ésima parte do problema. Ao passo que o número de observações vai crescendo, vemos que nossa juventude adotou o desvio-padrão, numa combinação de hipóteses alternativas que rejeitam a vida, e dão um grau de liberdade ainda maior em relação a essa variância.


A vida é um teste de hipóteses: ou se percorre o caminho certo, com a certeza disso ser uma distribuição normal da vida, ou percorre-se o caminho errado, onde encontra-se pessoas que vivem na nulidade, construindo um histograma cheio de curvas de dispersão.


A tendência central da maioria é achar que o problema não é seu.


Não faça da sua vida um intervalo fechado de todos os lados: viva, confie, estude, ame! Preocupe-se com os outros! Olhe ao seu redor: “Estatisticamente você nunca sairá perdendo”.

domingo, 26 de junho de 2011

Sinais de que "tô estressada"

1º) O Guarda-roupas "do avesso";
2º) Mural que era para ser de Fotos no quarto, é substituído por calendário de provas e trabalhos;
3º) Esqueço meus Cd's, e não escuto mais música;
4º) Tô por fora do noticiário.

Éééé! Preciso melhorar!

sábado, 25 de junho de 2011

Qual é o meu limite?

Essa semana creio que tenha ultrapassado todos os meus limites físicos e mentais.

E isso me fez um mal danado.
Defesas em baixa?! gripe fácil, fácil!

Corri contra o tempo... contra a maré...

Parece que acordei para o jogo aos 40 minutos do 2º tempo.

Não sei até que ponto vale a pena ultrapassar o meu limite, até que ponto esquecer que o corpo pede pra parar.

Esse foi o tema principal da terapia dessa semana.

"Por que não consigo parar?"

O fato é que o corpo tá pedindo férias. Tô cansada.

Mas, ainda há pouco mais de 2 semanas de aula pela frente. O negócio é aguentar firme.

domingo, 12 de junho de 2011

Transtorno Bipolar

Li, gostei, passo à diante!


"Quanto mais conscientes estamos, tanto mais possibilidades de compreensão teremos para passar ao paciente.
É importante estimulá-lo para que, à medida do possível, possa retomar sua vida e voltar à normalidade considerando sua nova condição.


Além disso, é importante que os sentimentos das pessoas envolvidas, como o enfermo e sua família, não interfiram na vida de cada um e que seus sentimentos sejam trabalhados e vivenciados de forma adequada.
Fica aqui o alerta: muitas vezes a família tende a um sofrimento e depressão maior do que o próprio paciente.


Por isso, é importante que todos possam compreender o que ocorre nesse momento, acalmando sentimentos e ansiedade latentes.
Quando a doença tem um significado para toda a família, possibilitamos que ela seja compreendida de forma mais efetiva. Há possibilidade de uma reorganização familiar para acompanhar esta pessoa, bem como facilitar uma vivência coletiva, evitando a sobrecarga em um dos membros apenas.
Como núcleo central de nossa formação, a família que nega a doença, nega também que adoecer faz parte do ciclo da vida, alimentando fantasias que não favorecem o processo de cura ou melhora dos sintomas do enfermo.
Não temos dúvida de que todo o cenário do adoecimento traz sofrimento para ambas as partes [enfermo e família], mas o cuidado, a fé, a esperança e a busca de ajuda especializada, quando já não temos força para superar os desafios da enfermidade, bem como as práticas espirituais, permitirão que consigamos transcender esta etapa".


(Eliana Ribeiro -psicóloga)


Mas como é difícil!!! Puxa vida!...

domingo, 15 de maio de 2011

E não dizemos nada...

Ontem à noite, ao levar uma amiga para casa, me deparei com uma cena lamentável.
"Num certo posto de gasolina" da nossa cidade, a juventude entra e sai, com seus carros da moda, com sua roupa da moda, vivendo uma vida desregrada, cheia de álcool e drogas, numa cidade que fecha os olhos para a triste realidade.
Há poucas horas atrás, trocava algumas palavras com um companheiro de trabalho voluntário, exatamente sobre isso.
Contava ele um poema de Maiakóvski, que retrata a realidade dos nossos dias.
Dizia assim:
- "Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E, por que não dissemos nada, já não podemos dizer nada."
Realmente, na nossa cidade as pessoas estão vendo, mas não dizem nada.
Lia hoje na Platéia um triste relato de uma mãe que foi presa, pois assistia a filha ser estuprada pelo padrasto e nada fazia. A vítima, uma menina de 15 anos, que desde os 11 sofria abuso sexual do casal, mãe e padrasto.
Mãe??? Que mãe??? Perdoem-me a indignação...um animal que só deu à luz e mais nada.
A "mãe" confirmou ainda que sua filha mais velha, que também sofria abuso, foi embora da cidade, acompanhada por outra mulher, doente mental, que também vivia como mulher do agressor.
Disse, ainda, que ensinava as filhas fazendo um teatro com o marido, encenando como se engravida e como tomar injeções para evitar a gravidez, tendo em vista que, seu marido, pasmem: "é enfermeiro".
Que triste história! Fico a pensar que existem tantas por aí, como tem gente de vida sofrida meu Deus! E as pessoas se omitem. Não fazem nada.
Volto ao posto de gasolina...
Cadê as autoridades competentes, não estão vendo nada?!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sua vida daria filme ou livro?

Já escutei muitas e muitas vezes as pessoas dizerem que sua vida daria um livro. Eu diria que não só um livro, mas muitos e muitos filmes.
A minha não é diferente.
Hoje, por exemplo, não tô num dia legal. Essa semana poderia ser "Kill Bill".
Claro, não com aquela roupinha ridícula, colada e amarela e preta ( que já me lembra o Peñarol, e me irrita!)hehehehe
Acordei com a "macaca", pegaria minha espada e cortaria a cabeça de quem tem me tirado a paciência, com perguntas idiotas e atitudes infantis. (essa semana teria bastante gente sem cabeça)
Ah! Mas eu poderia ser a filha do "Poderoso Chefão" de vez enquando.
Já pensou?! Todo mundo me bajulando?!
Mas tem dias que queria tá sozinha, como no "Náufrago". Não ia querer nem o amigo Wilson junto de mim.
É, mas minha vida não é como no "Mágico de Oz"... mas bem que podia! Já pensou: tudo bonito, colorido e mágico?
E, "Antes que termine o dia", num "Click" puft: um "Amor pra Recordar"!Que beleza seria!
Bueno... vou lá... pra vida real!
Fingir ser "A mulher invisível" num "A vida é bela" qualquer...

Fuiiiiii.....

domingo, 1 de maio de 2011

Amor Exigentinho... trabalho voluntário

"Andando pelas ruas eu vejo algo mais do que arranha-céus, é a fome e a miséria dos verdadeiros filhos de Deus.

Vejo almas presas chorando em meio a dor, dor de espírito, clamando por AMOR.

Anjos das ruas, anjos que não podem voar, pra fugir do abandono e um futuro poder encontrar.

Anjos das ruas, anjos que não podem sonhar, pois a calçada é um berço onde não sabem se vão acordar..."



domingo, 24 de abril de 2011

Nossa dor nunca será como a Dele!

domingo, 10 de abril de 2011

As nossas decepções são do tamanho das nossas expectativas.

sábado, 9 de abril de 2011

Verdadeira ou crítica?

Você já ouvir falar que na escola é necessário desenvolver a capacidade crítica dos alunos?
No período da ditadura, quem ousasse ser crítico, ir contra o regime político, podia ser preso.

Mas o que é ser crítico?

Li que a filosofia ajudou a conceituar o termo.

Vemos então: "espírito crítico", "pensamento crítico", "atitude crítica", "senso crítico", "capacidade crítica", "postura crítica", e por aí vai.

Se engana quem acha que "ser crítico" é ser uma pessoa amarga que só julga tudo e todos.

Quando alguém faz uma crítica a algum filme por exemplo, ele nem sempre vai contra àquele filme.

O crítico analisa, argumenta, investiga, é consistente no que pensa.

A Educação voltada para formação de pensamento crítico traz autonomia e liberta as pessoas para pensarem com mais cautela sobre determinado assunto.

Nem todo mundo tá preparado para ouvir certas verdades, então é mais fácil julgar o outro chamando-o de "crítico", no entanto, se pararmos pra pensar, ele mesmo, não está fazendo uma crítica?

Há muitos anos escuto as pessoas a minha volta me chamarem de crítica.

Algumas me vêem com bons olhos, outros, "me criticam".

Mas estranhamente acontece que muitos me procuram para saber o que penso sobre determinados assuntos, não preocupando-se com minha forma de analisar tudo.

Aí chego ao meu pensamento crítico sobre "ser uma pessoa crítica".

Acho que o crítico é verdadeiro, e só é procurado por que fala a verdade, mesmo que às vezes essa verdade doa.

O crítico é criticado, e como disse uma amiga essa semana: "a primeiro momento o que um "crítico" fala pode parecer duro, mas quando esse tipo de pessoa é procurado, é que na verdade o que ele pensa é importante para quem o procura, e sempre traz algo de positivo e tocante nas suas vidas."

Para Nietzsche, "a verdade é um ponto de vista".

Do seu ponto de vista, ser crítico é ser verdadeiro?

Mas se a verdade é um ponto de vista, será que todo mundo não seria crítico, já que todos possuem suas verdades?!

Prefiro pensar que quem vem a mim e me pede para analisar algo realmente se importa com o que eu penso, senão, vou ficar louca... sou crítica, mas acima de tudo, sou verdadeira.

domingo, 3 de abril de 2011

Você faz parte dos 5%?

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula pedindo um pouco mais de silêncio, mas ninguém daquela turma se preocupou em atendê-lo.


Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou muito, pois os alunos ignoraram a solicitação e continuaram firmes com a animada conversa dentro da sala de aula. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e decidiu tomar uma atitude mais drástica.


- “Agora prestem atenção, porque eu vou falar isso uma única vez - disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou. Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.


O interessante, é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. É uma pena muito grande, não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo, sabendo ter investido nos melhores.


Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo, será capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês, sempre pode escolher a qual grupo pertencerá.


Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”.


Não é preciso dizer, que o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso foi devastador. Aliás, essa observação, tocou fundo em todos aqueles alunos, pois a partir dali, aquela turma teve um comportamento exemplar, em todas as aulas.


Hoje, certamente há muitos que não lembram muita coisa destas aulas, mas a observação do professor, essa nunca mais esquecerão. Aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença na vida de muitos. De fato, podemos perceber que ele tinha razão e desde então, a maioria de seus alunos, fizeram de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não haveria como saber quem estava indo bem ou não; só o tempo mostraria a qual grupo cada um pertenceria no futuro próximo.


A pergunta persiste: “Você é um profissional que faz parte do grupo dos 5%”?

domingo, 20 de março de 2011

15 ANOS!


Direto do túnel do tempo

Ontem tive uma experiência muito bacana. Fui festejar os 15 anos do Movimento Jovem CLJ (Curso de Liderança Juvenil), movimento este da Igreja Católica pelo qual fiz parte por 8 anos!
Mas mais do que isso, fui festejar 15 anos do encontro com Deus, o melhor e mais emocionante da minha vida.
Em Março de 1996 senti Deus pela primeira vez, inesquecível! Três dias de conhecimento, alegria, amor, amizades, partilha. Um retiro maravilhoso!
"Voltei dos 3 dias resolvida a mudar, eu rezei, eu chorei, eu cantei, eu mudei, e o mundo não mudou."
Tenho muito a festejar nesses dias. Descobri amigos neste grupo, alguns ainda hoje estão presentes na minha vida.
Amigos que nasceram pela fé.
Mantive meu rumo, minha trilha, meu prumo, minha rota. Não me perdi.
Pena que alguns se perderam pelo caminho...
"Quando as mãos tocaram outras mãos tudo se fez, quando os corações sentiram Deus pela primeira vez..."
Nem sempre o caminho foi um mar de rosas, mas não cultivei os espinhos.
No livro que conta minha história dentro do grupo, o livro da vida, foram 8 anos bem vividos.
Me descobri uma adolescente inquieta, me descobri uma adulta consciente da minha missão.
Tinha 14 anos. Só tenho a agradecer. Descobri que não precisava provar nada pra ninguém, não precisava criar máscaras que mostrassem a "Rita" que eu não era.
Foram cerca de 10 retiros, centenas de sábados à tarde dentro da Igreja, muita missa, muita música, muita oração, muita alegria, muito trabalho, muita evangelização... por muitos anos andei de ônibus carregando meu violão nas costas, sem vergonha de dizer "sou uma jovem apóstola de jovem".
Sei que aqueles 3 dias para muitos passaram, e para tantos outros, passarão.
No entanto creio numa força muito maior e capaz de ascender aquela pequena chama dentro de cada coração que ali esteve.
Parabéns CLJ! Parabéns jovens!
Quem escolhe Cristo, escolhe trilhar o caminho do bem.
Tenham certeza: ninguém se arrepende dessa escolha.

terça-feira, 8 de março de 2011

Parábola da Indecisão

Havia um grande muro separando dois grandes grupos.

De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.
Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demônios e todos os humanos que não servem a Deus.
E em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:

- Ei, desce do muro agora… Vem pra cá!

Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles. Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?Grande foi a surpresa do jovem quando Satanás respondeu:

- É porque o muro é MEU.

Nunca se esqueça: Não existe meio termo. O muro já tem dono. Pense nisso.

sábado, 5 de março de 2011

Não venda a alma ao diabo

Lia outro dia que, quem não escolhe o que prefere, vende a alma ao diabo.
O autor desta frase é nada mais nada menos que o grande escritor Roberto Shinyashiki.
É Roberto, você "em partes" tá certo! Mas às vezes a gente não tem muita escolha, e em determinado momento, escolhe algo que não te deixa muito feliz, mas resolve teu problema naquela hora.
Um exemplo disso é arranjar um trabalho por necessidade, não por "paixão".
Thomas Mann, autor de um romance chamado Dr. Faustus, mostra um músico que vende a alma ao diabo para poder fazer a mais bela melodia do mundo.
Sabe qual é o resultado disso?
As pessoas sacrificam o essencial pensando que assim conseguirão o que querem. Quanta gente anda por aí afora perdendo a essência da vida?
Nossa alma não tem preço. Quem vive escravo do que é material é vítima do demônio.
Eu não vivo nesse momento a fase do "trabalhar com paixão", vivo o "trabalhar por que é preciso". O importante disso tudo é que, me convenço a cada dia que passa, que vende a alma ao diabo aquele que se corrompe. Aquele que não possui valores. O que só quer o que lhe convém, que enche a boca pra falar mal dos outros, enchergando apenas o cisco no olho do outro, sem ao menos ver a trave exposta tão claramente à sua frente.
Dá mais trabalho vencer quando se é honesto? dá, no entanto posso deitar a cabeça no travesseiro toda noite e dormir em paz.
Trabalhar rodeada de gente que julga entender política, me faz me achar um zero à esquerda no assunto. Mas como diz um tio: você pode não entender de política, mas sabe o que é certo e o que é errado.
Se há algo bom no lugar onde estou, é isso. Eu sei o que é errado e o que é certo, e a escolha é minha.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Imperfeições

Tive férias que não tiveram "cara" de férias.
No entanto, dando uma pausa nos meus compromissos na faculdade, tive um pouco mais de tempo pra mim.
Tenho refletido um bocado sobre "amizade".
Confesso que alguns pensamentos me deixam intrigada e pensativa: até que ponto meu sentimento de amizade pelo outro está sendo correspondido?
Tá, eu sei que a gente não deve esperar do outro sentimentos iguaizinhos aos nossos, até por que cada um sente de forma diferente, mas ando um tanto pensativa quanto a isso.
É como se eu tivesse listado no meu imaginário, um a um, cada uma das pessoas que chamo de "amigo (a)". E, a cada um desses nomes, me perguntei: "o que aprendi com ......... ? quais as experiências boas e ruins vividas nessa amizade? por que sou amiga dessa pessoa? ... "
Criança tem facilidade de fazer amigos, talvez por que não tenha qualquer pudor ou vergonha de interagir com o outro, não "pré-julga".
Mas quando adulto tudo muda, e muitas vezes rotulamos e somos rotulados.
Às vezes amigo rotula.
Rotula quando "pré-julga" o pensamento do outro... não conta algo por que tem medo do que o outro pensa ou pode vir a falar... e esses pré-julgamentos tem mexido um pouco comigo, me fazem pensar mil e uma coisas, vou mais a fundo, penso "como é que tenho sido vista pelos meus amigos".
Careta? antiquada? insensível? incapaz? crítica? inquisitiva? ... muita coisa tem passado pela minha cuca crespa!
Tô incomodada.
Não sei ser amiga pela metade... queria "entrega", confiança e mais amor.
O que pode doer mais que a indiferença? Eu diria que a falta de presença.
Amizade como tudo que existe, nem sempre é mar de rosas... amizade é rara mas também é imperfeita... amizade é cheia de contradições, imperfeições, algumas dores e mágoas... normal! o ser humano não é perfeito mesmo!
Por isso hoje estou me sentindo assim, triste e angustiada, por que a amizade é mesmo assim, imperfeita!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mil e um pensamentos...

Estou em dívida com meu blog, ou melhor, com aqueles que o lêem com frequência.
Falta de tempo seria uma desculpa mentirosa diante dessa ausência. Na verdade, ando sem saber o que escrever.
O motivo pelo qual escrevo hoje é simples: tem "guerreiros" que insistentemente passam por aqui e me mandam recados pelo email e orkut, "quando vais voltar a escrever Rita?"
Meu blog anda um tanto quanto empoeirado.
Então hoje resolvi escrever um pouquinho, para não ficar tanto tempo assim longe das letras e dos parágrafos.
Mas, escrever sobre o quê?!
Aí me bateu uns pensamentos...
Pensei que ando sentindo falta pra caramba de umas amigas aí... estão sumidas, mas devem estar bem.
No início desse ano percebi que há amigos que posso ficar anos sem ver e falar, mas que quando os encontro é como se jamais houvéssemos nos separado... é o caso da Dani Datria, amiga que há 11 anos mais ou menos eu não via, e que tive a alegria de ver nesse início de ano.
Pensei em outras coisas também...
... que respeitar as próprias vontades e desejos é muito importante, e se eu vir a dizer "não" a alguém, seja ele quem for, não significa que a pessoa vai me amar menos... então tenho aprendido a dizer "não" a certas situações.
Percebi também nesses meus "pensamentos", que há algumas pessoas que não adianta "as melhores roupas, maquiagens...", se a autoestima anda em baixa...
É! Renato Russo tava certo: "o mal do século é a solidão"...
Não sou muito de sair, mas percebo muita coisa... como dizia minha bisavó, se não tô errada o parentesco... "eu conheço o meio do mundo"...
Bueno, então não preciso tá em todo lugar para poder falar o que vou escrever agora... o mundo tá cada vez mais cheio de gente bonita, mulheres com roupas cada vez menores, cheias de danças sensuais, enfiadas nas boates à procura de atenção... só querem ser vistas... seja lá por quem...
O ser humano está cada vez mais carente de atenção, sentindo saudades de andar de mãos dadas, receber abraços apertados e carinhosos dos amigos e familiares.
Por que tanta gente no Orkut?! tanta gente enfiada horas e horas no MSN?!
Falta de atenção! Falta de amor!
Milhões de pessoas cada vez mais solitárias, com rostos plásticos, estranhos, inacessíveis... gente implorando amor e atenção, mendigando o olhar do outro.
Escutei desde pequena que "antes só do que mal acompanhada", me compadeço de quem não sabe o que é isso... às vezes é só carência, é poder dizer que "tem" alguém, seja lá a que custo.
Li algo a respeito... diz que o ser humano está cada vez vivendo mais, retardando o envelhecimento, mas cada vez mais sozinho.
Tô parecendo a solteirona infeliz?! Nãããããoo! Só encaro de frente aquilo que tem gente que não consegue, e acaba vivendo uma vida de aparências.
Termino esse post dizendo que fiquei imensamente feliz em teclar hoje a tarde com minha amiga Ísis... essa é "amiga do peito", sempre presente mesmo distante tantos e tantos quilômetros... é o tipo de pessoa que posso ficar anos sem ver, eu sei que quando reencontrá-la vai ser maravilhoso, aquele abração apertado daquele coração gigante.
Ahhh! A amizade é tudo!
Valeu gente por me cutucar nos scraps e emails... aos poucos volto a escrever.
Um beijão a todos os meus amigos!
O recado tá dado: TÔ SENTINDO SAUDADE!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Já tem algum tempo que não escrevo.
Andei sumida, não estava com muita criatividade.
Hoje lembrei de algo que aconteceu domingo. Fui no cinema com minha irmã assistir "De pernas pro ar". O filme é bem legalzinho, engraçado, no entanto, apesar de ser comédia, é filme para adulto, não pra criança.
A censura fala 14 anos, tudo bem... é criança ainda... mas o que vi domingo me chamou atenção. Tinha pais levando filhos de no máximo 10 anos pra ver o filme.
Um filme que trata de forma divertida sobre Sexo.
Não há cenas picantes, mas há com certeza conteúdo adulto que a criança não vai entender, e certamente, não é filme pra menor.
Me chama mais atenção o fato de entrar no cinema com placa de censura, e ninguém falar nada. Afinal, "tá com os pais".
Talvez pais assim não tenham conhecimento do que um filho assiste na Internet, libera qualquer coisa. Pais "liberais"?! Não! Pais desatentos, pais intransigentes, pais ignorantes...
Será que esses "pais" sabem que crianças são aliciadas pela Internet?! sabem o que é pedofilia?
Pais que transformam suas "crias" em adultos antes do tempo, cuidado!!! Não adianta chorar sobre o leite derramado.
O mundo tá aí, cheio de maldade, de perversidade... os pais não têm controle de tudo, pois não estão 24 hs "lambendo sua cria"... mas devem abrir o olho. Amar é cuidar.
Fica o recado...
Há tempo para tudo... deixe as crianças viverem a vida de crianças, que assistam filmes para criança, que brinquem, se divirtam, convivam com outras crianças, vistam roupas de criança.
Pra que apressar o tempo?!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Você viu essa?

Pesquisa de uma empresa inglesa de segurança na Internet revelou que, de cada dez crianças menores de 5 anos, 1 sabe amarrar os sapatos, e pasmem: "7 sabem usar o mouse!!!"

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sou "minha prioridade"

Já fiz muito pelos outros e muitas vezes me ferrei...
... e o "meu muito", muitas vezes é visto como "pouco", por que todo mundo enxerga o que quer enxergar.
Hoje tô pensando primeiro em mim, antes chata do que idiota.
Não tô me considerando egoísta por isso, mas tô aprendendo a considerar na medida que sou considerada.
Me importo muito com as pessoas que considero, porém meu "foda-se" (desculpem o vocabulário que geralmente não é meu) está sempre alerta quando tô de saco cheio de alguma coisa.
Cansei de ser a "2ª"... também mereço atenção.
Tô me colocando em 1º lugar essa semana... pelo menos é assim que tenho agido, ME COLOCANDO como minha prioridade.
Se não quero falar sobre certas coisas, não falo. Se não tô afim de me chatear com os mesmos assuntos, caio fora. Se não tô afim de simplesmente "falar", não abro a boca. E pensem o que quiserem...
"A Rita foge"... "se esconde de vez enquando"... frases já ouvidas por amigos...
Tão certos...
Mas é uma fuga tranquila... é aprender a viver sozinha um pouco... não significa sempre sofrimento... significa apenas que quero e preciso muitas vezes "estar sozinha"... não sou robô... tem dias que não quero falar.
Chega de ser a "cheia de considerações"... a que tudo compreende... a que aceita as desculpas de celular sem crédito quando alguém me esquece, a que é complacente com os problemas que os outros tem com seus filhos, maridos, namorados, genros, sogras, amigos, irmãos... todo mundo tem problema, uns demonstram, outros não...
Não demonstrar talvez seja o motivo de ser sempre 2º plano.
Crise dos 30??? não sei... existe?!
Tô há alguns meses de chegar a essa idade... no entanto, se existe a "tal" crise, tá me tirando o sono... me fazendo achar que tá tudo errado, que não vivi nada interessante, que tô cansada de bater e ninguém abrir...
Eu só queria 1 notícia boa!
Algo que mudasse minha atual rotina... só isso!
Isso é egoísmo?!
Então "tô egoísta" por um tempo... indeterminado!

"... pra sustentar meu riso, quanto choro é preciso? nunca fui bom de caminhar e por temer de perder os passos, ficou assim, coração de pequeno espaço... " (Música - Sob custódia - de Maninho)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


Tem horas que tudo que a gente deseja é o silêncio, até mesmo o das palavras escritas...
Não sinto vontade de escrever...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011


Sem idéia!
Sem vontade de escrever!
Sem nada pra contar!
De saco cheio dessa "vidinha mais ou menos"...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Esperar
Passar e não perder de vista
Andar e não contar os passos.
Falar sem perder a linha
Tocar sem poupar o tato
Há tanto tempo espero
Que nada me parece longe.
Continuo passando
Andando
Falando
Tocando.
Se a espera
Por somente força própria
Motiva a tudo isso
Que o amar seja o motivo eterno
De continuar esperando.
(Maninho)