sábado, 5 de março de 2011

Não venda a alma ao diabo

Lia outro dia que, quem não escolhe o que prefere, vende a alma ao diabo.
O autor desta frase é nada mais nada menos que o grande escritor Roberto Shinyashiki.
É Roberto, você "em partes" tá certo! Mas às vezes a gente não tem muita escolha, e em determinado momento, escolhe algo que não te deixa muito feliz, mas resolve teu problema naquela hora.
Um exemplo disso é arranjar um trabalho por necessidade, não por "paixão".
Thomas Mann, autor de um romance chamado Dr. Faustus, mostra um músico que vende a alma ao diabo para poder fazer a mais bela melodia do mundo.
Sabe qual é o resultado disso?
As pessoas sacrificam o essencial pensando que assim conseguirão o que querem. Quanta gente anda por aí afora perdendo a essência da vida?
Nossa alma não tem preço. Quem vive escravo do que é material é vítima do demônio.
Eu não vivo nesse momento a fase do "trabalhar com paixão", vivo o "trabalhar por que é preciso". O importante disso tudo é que, me convenço a cada dia que passa, que vende a alma ao diabo aquele que se corrompe. Aquele que não possui valores. O que só quer o que lhe convém, que enche a boca pra falar mal dos outros, enchergando apenas o cisco no olho do outro, sem ao menos ver a trave exposta tão claramente à sua frente.
Dá mais trabalho vencer quando se é honesto? dá, no entanto posso deitar a cabeça no travesseiro toda noite e dormir em paz.
Trabalhar rodeada de gente que julga entender política, me faz me achar um zero à esquerda no assunto. Mas como diz um tio: você pode não entender de política, mas sabe o que é certo e o que é errado.
Se há algo bom no lugar onde estou, é isso. Eu sei o que é errado e o que é certo, e a escolha é minha.

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