segunda-feira, 25 de julho de 2011

Acorda J-U-V-E-N-T-U-D-E!

E isso é só "parte" da letra da música Rehab, grande sucesso de Amy Winehouse...

"They tried to make me go to rehab (tentaram me mandar pra reabilitação)

But I said 'no, no, no' (Eu disse "não, não, não")


Yes, I've been black, but when I come back (é, eu estive meio caída, mas quando eu voltar)


You'll know-know-know (vocês vão saber, saber, saber)


I ain't got the time (eu não tenho tempo)


And if my daddy thinks I'm fine (e mesmo meu pai, pensando que eu estou bem)


He's tried to make me go to rehab (ele tentou me mandar pra reabilitação)


But I won't go-go-go (mas eu não vou, vou, vou)"


Gente! Centenas e centenas de jovens "amam" essa porcaria de música, e pior, se espelham nessa gente sem noção! Quem mais quer morrer aos 27 anos?! Dá fama, não dá?! Às vezes me pergunto: "Será que a juventude ainda tem saída"???

sábado, 23 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do "Irmão"

Escrever sobre "Amigos" não é assim muito fácil ou simples.
Às vezes eles ultrapassam limites, falam demais,ou calam quando não deveriam.
Às vezes "somem", por obter muitas responsabilidades e compromissos, nem sempre estão presentes na nossa vida. Por vezes nos sentimos desamparados, sozinhos, esquecidos.
No entanto com esses pequenos desligamentos, seja emocional ou físico, Deus nos põe à prova, desfaz nossos maus pensamentos, nos puxa pra o que realmente importa. Com isso, percebemos o que é amor/ amizade e o quanto esses pensamentos são longe do "divino", totalmente normais, humanos, no entanto por vezes mesquinhos e tolos.
Amigos seguem muitas vezes caminhos diferentes dos nossos. E nós também seguimos caminhos diferentes deles.
Mas hoje não quero transpor em palavras a carência da presença dos meus amigos. Quero dizer apenas que os amo, que torço pelas suas conquistas, que vibro com suas vitórias, que me alegro com sua felicidade e choro quando não estão felizes.
Amizade é um pouco de dependência, a gente se sente "mimado". Amizade é um amor diferente, um amor que transforma, um amor que transpõe distâncias.
Peço desculpas pelas minhas ausências, pelas vezes que pareci intolerante, intransigente e cheia de cobranças.
Agradeço aos amigos que surgiram sem formatos padronizados, sem valores catados ao vento, amigos que constroem, abraçam, acalentam e oferecem de fato seu ombro amigo e seu ouvido atento.
Obrigada pela solidão necessária, pelas gentilezas, pelo afeto, pelo mistério. É, pelo mistério!
Esse mistério que torna cada um dos amigos eternos.

domingo, 17 de julho de 2011

A tristeza permitida (Martha Medeiros)

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Amar é uma decisão

Toda família guarda seus segredos, amarga suas dores, tenta esconder seus fracassos e procura superar as dificuldades da convivência. Esforça-se para aparentar felicidade, ainda que tocando a vida entre os escombros de sonhos frustrados.


Não obstante, muitos são os lares cuja felicidade e cujo respeito estão presentes na mesa de cada dia. Apesar das diferenças entre os membros, estas famílias vivem banhadas pelas águas da alegria, e dormem tranquilas sob a brisa da paz. Qual o segredo, então?

A vida prazerosa é como um bolo caseiro. Não basta ter a receita e os ingredientes. O segredo está em saber usá-los. Se receitas bastassem, a vida seria uma grande doceria! Bem como, se fórmulas de felicidade conjugal e familiar funcionassem, a sociedade seria como um Éden sem Serpente.


No entanto, sobra veneno, e falta vida! Então, é preciso tomar algumas decisões.


A primeira delas é em relação ao amor. Amar é uma decisão. Somente isso possibilita a convivência entre pessoas diferentes, mas que tenham sonhos em comum. Eu decido amar, como também decido odiar. Outra decisão é a de perdoar. O perdão não é uma manifestação sobrenatural que invade o coração da gente de vez em quando. É a prática de uma decisão nossa, em nome da sobrevivência, da saúde emocional e espiritual. Quem decide perdoar torna-se mais tolerante, mais sensível às diferenças, mais humano.


Sou eu que decido perdoar ou que decido perpetuar a amargura e o ressentimento no coração.

Uma terceira decisão importante no contexto da família está ligada à nossa capacidade de servir, isto é, dispor a vida para o bem comum. É a disposição de ajudar o próximo, construir juntos, estimular, levantar a autoestima do outro, valorizá-lo naquilo que ele tiver de melhor. Tornar-se companheiro pleno e amigo verdadeiro é muito mais significativo do que ser apenas pai ou mãe, esposo ou esposa. Ser alguém ausente é ser destruidor de sonhos e esperanças.

No entanto, a mais importante das decisões é aquela que resolve colocar o Senhor no epicentro da família. Criada por Deus, a família não sobrevive sem o seu Criador. A decisão de trazê-lo de volta para a vida familiar será o retorno aos melhores dias.


Somente Ele inspira o amor, ensina a perdoar e capacita para o serviço solidário.


(Estevam Fernandes de Oliveira, conferencista internacional, Psicólogo, doutor em Ciências Sociais)


sábado, 2 de julho de 2011

A estatística da vida

O que não faz uma professora péssima?!hehehe... sofri, lutei, me matei estudando! Mas tô livre da Estatística!


Então usei um pouco de criatividade...


Se formos parar para pensar, em média vemos uma juventude que não está nem aí para os estudos, só querem viver o seu mundinho da moda, dando com freqüência a amostra de que vivemos num mundo onde as pessoas não dão a devida significância ao ensino.


As medidas de dispersão atingem a todos, dado que a probabilidade de termos jovens que não cometem erro tipo I ou até mesmo tipo II acaba sendo hoje em dia, apenas uma variável discreta.


Há, pelo Governo, a definição do problema, no entanto, o que atinge nossos jovens é a falta de confiança. Temos uma esperança matemática de que a amplitude de nossos problemas seja uma hipótese nula, onde a estatística atingirá a população jovem que se desviou no caminho.


Mas isso tudo não é a h-ésima parte do problema. Ao passo que o número de observações vai crescendo, vemos que nossa juventude adotou o desvio-padrão, numa combinação de hipóteses alternativas que rejeitam a vida, e dão um grau de liberdade ainda maior em relação a essa variância.


A vida é um teste de hipóteses: ou se percorre o caminho certo, com a certeza disso ser uma distribuição normal da vida, ou percorre-se o caminho errado, onde encontra-se pessoas que vivem na nulidade, construindo um histograma cheio de curvas de dispersão.


A tendência central da maioria é achar que o problema não é seu.


Não faça da sua vida um intervalo fechado de todos os lados: viva, confie, estude, ame! Preocupe-se com os outros! Olhe ao seu redor: “Estatisticamente você nunca sairá perdendo”.