terça-feira, 18 de agosto de 2009

Talvez vocês não me vejam postando algo com tanta frequência agora, mas prometo sempre dar uma passadinha por aqui pra deixar uns recadinhos, dizer como me sinto, o que se passa na minha vida, enfim, darei um jeitinho.

Minha vida não está sendo fácil nesses últimos tempos, tenho medos, momentos de angústia, solidão, nervoso.
Não sei como agir, o que falar, como aconselhar.
Não tenho palavras bonitas, não sei como fazer com que as pessoas saibam como me sinto.
Me tranco num abismo particular, num quarto qualquer, fecho as portas do meu coração, vivo minha tristeza sozinha.

Dói ser assim.
Mas eu tento não ser.
Às vezes é mais forte do que eu. Sou egoísta. Não me dou o direito de transparecer fraquezas. Não é que queira ser sempre forte, não quero atrapalhar, preocupar ninguém.

Tenho medo de me acostumar a ser assim.
De não mudar.
Cobro de mim o que não consigo dar e espero que o outro me conceda o que já tenho.
Teimo com Deus em querer que Ele me dê explicações para os dias sombrios em vez de aguardar um pouco as nuvens partirem.

Digo coisas bonitas em palavras escritas porque li ou aprendi, ou percebi, mas na hora de falar às pessoas nem sempre me faço entender.
Às vezes pareço rude.
Quero gentilezas, mas nem sempre consigo ser gentil, principalmente quando estou cansada.

E isso me assusta, me sentir cansada.
Meu cansaço me faz ter cobranças, a meu respeito, e a respeito dos outros.
Mas também tenho esperanças.

E creio que, depois da esperança vem "as revelações", o que Deus tinha pra dizer e que na hora não entendi.
Vem a cumplicidade, vem a luta em conjunto, vêm as mãos dadas, os olhares que tudo dizem.
Termino hoje citando Gabriel Chalita: "tenho medo de me trancar em casa por achar que, na procissão, não arrasto mais ninguém."

Amanhã escrevo mais...
Vou contar-lhes do meu 1º dia de aula, agora sendo Universitária vou ter menos tempo, mas como disse, vou dar um jeitinho... até mais!

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