domingo, 14 de junho de 2009

Casar ou não casar? Ser ou não ser mãe?

Foi-se o tempo que mulher tinha que cumprir os dois papéis, seja por sua própria vontade ou seja pela imposição da família, sociedade...
Em determinada altura da vida, a mulher parece sempre ponderar sobre a maternidade... e passa também a ponderar sobre casamento.Há as que valorizem mais essas questões, há quem banalize; há quem pense nisso prematuramente, há quem cada vez mais adie.
Existem muitas mulheres no mundo, algumas fizeram a opção de não ter filhos.
E eu respeito essa decisão, pois mesmo na natureza, vemos fêmeas que não aceitam suas crias, o que me leva a concluir que nascer mulher, embora imprescindível, não é o mais importante, importa é ter vocação para a maternidade!
Algumas optam por não se casarem, ou se casarem mas não ter filhos, ou ainda não se casar e ter filhos sem um pai ao seu lado, ou ainda nunca ter filhos e nunca casar...
E neste ponto, é que aproveito para pensar: “Porque algumas mulheres querem ser mães e outras não? Por que umas querem casar e outras não?”
Critica-se muito a “cobrança da sociedade” em esperar da mulher que cumpra o papel de mãe, de esposa, e ao mesmo tempo surge uma nova “cobrança da sociedade” na mulher realizada profissionalmente.
Esse final de semana foi muito legal pra mim.
Conversando com minhas grandes e melhores amigas (elas sabem que o são e que estou falando delas por aqui), vi que é sempre bom buscar compreender o profundo de nossos desejos e saber diferenciar o que é "desejo nosso" e o que é "desejo do outro" (da sociedade, dos familiares), dentro de nós mesmos...
Muitas vezes agimos em função de pressão social, pressão e influência consciente ou inconsciente dos familiares, amigos, de religião, e outras vezes para satisfazer desejos pessoais “que não são bem aquilo”.
Outras tantas vezes, buscamos satisfazer desejos "que não podem ser revelados", desejos profundos, inconscientes, que são mascarados, pois são inconcebíveis para nós mesmos, ou para a sociedade.
Antes de ser mãe ou optar por não ser, e antes de casar ou optar por não casar, dou um conselho às “minhas amigas mulheres”: “entendam o quão importante é o autoconhecimento profundo para entender as reais motivações das suas escolhas, e assim vocês tomarão as decisões com mais consciência e clareza quanto aos motivos, e serão mais felizes”.
Se você, minha amiga ou não, ainda não sabe o que quer, não se assuste! Tem horas que a gente nunca sabe.
Se já fez suas escolhas, torço para que seja algo que você realmente deseja, por que afinal de contas, quem precisa estar consciente e feliz com o que vai escolher é VOCÊ, em conseqüência, os outros serão felizes te vendo feliz.
Bom início de semana!

Um comentário:

  1. adorei a reflexão (texto e as outras do findi).
    Tocaste em um onto muito importante.Santa Teresa já falava da importância do autoconhecimento e isso lá no século XVI!Vamos continuar nos conhecendo para sempre "tentarmos" fazer as escolhas certas, pois o que importa nesta vida mesmo é ser feliz e da maneira que acreditamos que seja a certa."Provar pra todo mundo que eu não preciso provar nada pra ninguém!" já dizia Renato Russo...
    besitos...

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