quarta-feira, 18 de julho de 2012

A graça de ser "eu"





Há alguma graça em ser só?! Ando pensando muito nisso.
Muitas vezes as pessoas querem ser simpáticas, mas nem sempre conseguem. Às vezes esse “querer” é demonstrado de formas “bem sem graça”.
Cara, eu acho que não tatuei na testa “solteira infeliz”, por que todo mundo quer me casar?!
Acho louvável as pessoas com bom humor, adoro me sentir acolhida, mas detesto certas brincadeirinhas. No entanto, tento relevar. Dou aquele sorriso amarelo, assim como dou as costas ou mudo de assunto conforme me convém.
Minha vida não é um livro aberto, que tá na estante de uma livraria qualquer e disponível pra venda.
Eu não sei por que, em pleno século XXI, que muitas das mulheres que se julgam tão modernas e independentes, atribuam felicidade a estado civil. Pra essas, se você é solteira, não tem namorado ou marido, ou sei lá o quê, não é feliz, falta algo.
Imagina então quando alguém, solteira, passa dos 30 anos!!!
Fico indignada quando a sociedade interpreta a vida de um (a) solteiro (a) como uma vida infeliz.
Ser sozinho, nem sempre significa solidão. Muitas vezes é opção.
Me intriga como as pessoas se perdem tanto nos argumentos, puramente rasos, e limitam tanto suas vidas.
Não sou uma mulher solitária, apenas estou só. E, ao contrário do que muita gente possa pensar, estou feliz assim.
Nem sempre os casamentos acabam com a solidão. Tem gente que vive junto e mal conversa, não trocam palavras, não trocam olhares... sexo sem amor, tá cheio de gente aí fora fazendo... prostitutas, garotos de programa, também fazem, sabiam?! Hehehe
Por essas e outras, continuo a escrever aqui o que penso e sinto, sem medo de desagradar.
Luto pelo direito de ser só, mais ainda, pelo direito de administrar minha própria vida.
Casamento não é imposição, é escolha, assim como a minha vida de solteira... hehehe!

Um comentário:

  1. Concordo contigo!! Assim como casar, por que é urgente ter filhos? Ainda mais, no meu caso, me aproximando dos 30!! Sinceridade, eu penso em tê-los, mas no momento certo. Também me sinto bem como estou, até porque já passei por uma experiência bem traumática e acredito sim que a felicidade está em nós mesmas! A escolha é nossa, porque administrar a nossa vida muita gente quer, mas para administrar as nossas contas ninguém aparece! É fácil julgar, né! Te adorooo, Ritinha!!

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