quinta-feira, 21 de outubro de 2010

INVICTUS

(William Ernest Henley)

De dentro da noite que me cobre,

Negra como a cova, de ponta a ponta,

Eu agradeço a quaisquer deuses que sejam,

Pela minha alma inconquistável.

Na cruel garra da situação,

Não estremeci, nem gritei em voz alta.

Sob a pancada do acaso,

Minha cabeça está ensangüentada, mas não curvada.

Além deste lugar de ira e lágrimas

Avulta-se apenas o Horror das sombras.

E apesar da ameaça dos anos,

Encontra-me, e me encontrará destemido.


Não importa quão estreito o portal,

Quão carregada de punições a lista,

Sou o mestre do meu destino:

Sou o capitão da minha alma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário