domingo, 28 de março de 2010

Achei interessante...

Repasso...

"O trote universitário nada mais é do que uma tradição degradante, humilhante e

que não corresponde em nada com as mínimas noções de civilidade.

É simplesmente impossível prever a que o calor das "brincadeiras não violentas" pode levar. Os jornais, todos os anos, estão lotados de manchetes sobre os rumos que os "não violentos" deram aos seus feitos.

E mais, o conceito de violência pode ser bastante pessoal, e o que para uns pode ser levado "na esportiva" para outros pode ser uma experiência constrangedora e traumática. Qual o limite da "não violência", da "brincadeira", do "saudável"?

Alguns "organizadores" defendem-se arguindo que a participação é "voluntária". Mas sabemos (não sabemos?) que é apenas retórica.

Aqueles que se negam a participar dos rituais impostos pelos "vetaranos" acabam sempre com a mácula de antipáticos ou coisa que o valha.

Não sei como ainda podem achar que ovos e farinha devam estar em outro lugar que não na cozinha, ou que para desejar boas vindas seja necessário pintar, submeter os calouros ao constrangimento de desfilar, amarrados uns nos outros, pelas principais ruas da cidade.

Uma olhada nos livros de história (não precisam ler queridos, apenas olhem as gravuras) encontraremos imagens bem semelhantes de séculos passados.

É triste e vergonhoso imaginar que, por mais que tenhamos evoluído, ainda precisemos dessas "cerimonias de passagem" tão absurdamente primitivas."

(Janaína da Matta)

sábado, 27 de março de 2010


CERRO X INTER
Eu fui!!!

Estou de volta!

Andei sumida, é verdade. Mas era necessário, precisava pensar um pouco.

Parece que agora eu escuto ao pé do ouvido uma amiga dizer "é o que você mais faz!pensar"...hehehe

Por muito tempo pensava "a quem devo agradar?" e, "por que agradar?"
A gente às vezes demora, mas começa a perceber, é correto entregar aos alheios a nossa felicidade?
É correto entregar a nossa vontade?
Será que o “EU” deve ser submetido a “eles”?

Eu mudei de emprego, eu mudei de pensamento, eu mudei de sentimentos... eu mudei.

E eu conto que mudei para quem eu quiser que saiba que mudei, os outros, se souberem das mudanças que seja pelos outros. Cansei da opinião alheia. Cansei de quererem resolver a minha vida por mim.

Por isso aí vem a regra nº 1 para ser meu amigo: aprenda a ler nas entrelinhas aquilo que não falo, e dê o máximo de atenção aquilo que quero que saibas por mim.
Submeter-se ao que os outros pensam pode ser a diferença entre ser feliz e infeliz; entre ter sucesso ou ser fracassado.
Os outros merecem da gente respeito, não merecem ter poder sobre nossa vida

Respeitar os limites do “Eu” no espaço do “Nós”, tem gente que não sabe o que é isso.
"Subestimar a capacidade destruidora do outro é ter uma visão ingênua do poder de malícia inserido na arte de intrometer-se para destruir."... achei interessante isso quando li.
Cada um de nós deve ter o claro conhecimento de si mesmo. O que quero construir, o que quero terminar, o que quero começar ou recomeçar?!

Se eu troquei algo na minha vida várias vezes nos últimos tempos é problema meu. Quem sabe eu não 'tava feliz, quem sabe não era pra mim, quem sabe?!
Sábia decisão "mudar", permito-me escolher sem precisar da opinião dos outros, ou pedir a opinião só pra quem eu quero.
Seria um frágil compromisso consigo mesmo permitir que escolham por você.
Ah gente! Que história você quer construir? A sua ou a que os outros querem para você?
Cada pessoa deve ser protagonista da sua vida.

Acredito ter uma história de vida autêntica.

Tenho altos e baixos.
Meus fracassos e conquistas são produto de uma vida humana.
Eu quebro a cara de vez enquando, mas eu também me ergo do chão muitas vezes.

Viva cada um a sua vida, só seja parte da história de alguém quando for chamado pra contracenar junto, do contrário, seja expectador apenas.