domingo, 28 de março de 2010

Achei interessante...

Repasso...

"O trote universitário nada mais é do que uma tradição degradante, humilhante e

que não corresponde em nada com as mínimas noções de civilidade.

É simplesmente impossível prever a que o calor das "brincadeiras não violentas" pode levar. Os jornais, todos os anos, estão lotados de manchetes sobre os rumos que os "não violentos" deram aos seus feitos.

E mais, o conceito de violência pode ser bastante pessoal, e o que para uns pode ser levado "na esportiva" para outros pode ser uma experiência constrangedora e traumática. Qual o limite da "não violência", da "brincadeira", do "saudável"?

Alguns "organizadores" defendem-se arguindo que a participação é "voluntária". Mas sabemos (não sabemos?) que é apenas retórica.

Aqueles que se negam a participar dos rituais impostos pelos "vetaranos" acabam sempre com a mácula de antipáticos ou coisa que o valha.

Não sei como ainda podem achar que ovos e farinha devam estar em outro lugar que não na cozinha, ou que para desejar boas vindas seja necessário pintar, submeter os calouros ao constrangimento de desfilar, amarrados uns nos outros, pelas principais ruas da cidade.

Uma olhada nos livros de história (não precisam ler queridos, apenas olhem as gravuras) encontraremos imagens bem semelhantes de séculos passados.

É triste e vergonhoso imaginar que, por mais que tenhamos evoluído, ainda precisemos dessas "cerimonias de passagem" tão absurdamente primitivas."

(Janaína da Matta)

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